Falar sobre as tendências de moda pós-pandemia ainda é um pouco incerto. Muitas coisas mudaram em consequência dos últimos acontecimentos, e não foi diferente com a moda.

Levando em consideração que o mundo desacelerou e muitos ficaram em isolamento em suas casas, o comportamento de consumo e a forma de se vestir mudaram.

Porém, apesar das incertezas, o mundo da moda tem notado padrões de comportamento que apontam como tendências para a moda pós-pandemia. Separamos 6 dicas para vocês de quais tendências poderemos usar após a pandemia!

1.      Conforto

Graças ao longo período que muitos enfrentaram em casa, o conforto ganhou ainda mais força. O que vai totalmente de acordo com nossos princípios da modéstia.

As roupas estão cada vez mais buscando oferecer materiais e modelagens confortáveis para que possamos ter essa sensação do conforto de casa em qualquer lugar, mas claro, sem abrir mão do estilo.

2.     Oversized

Ligada ao conforto está a tendência oversized, ou seja, utilização de peças em numerações acima de sua própria numeração.

As peças mais largas dão um ar não só de conforto, mas quando bem combinadas dão um ar de criatividade e modernidade.

Geralmente as peças oversized são associadas a parte superior do corpo, como moletons, jaquetas, blazer, blusas ou camisas.

Uma dica para usar essa tendência e não perder o aspecto asseado é combinar com peças mais justas.

Uma tendência que foi apontada, e que faz muito sentido após a pandemia, é o foco na parte superior do look, em especial próximo ao rosto, para dar maior destaque para a região.

(Fala se não é a cara da pandemia? Por conta de chamadas de vídeo onde basicamente as pessoas se acostumaram a se vestir melhor na parte que aparece no vídeo, perto do rosto... Faz todo sentido)

Nesse caso, utiliza-se blusas com maior destaque, acessórios no pescoço ou rosto.

Como acessórios temos os lenços, prendedores de cabelo, chapéu, boina, cachecol, gorros, óculo, echarpes... Enfim, acessórios que possam chamar mais atenção para a parte de cima do corpo.

4.      Alfaiataria

Uma das tendências indicadas é o uso de peças em alfaiataria, em especial os blazers.

Com influência das tendências conforto e oversized temos os blazers em modelagem maior, e ainda, com a utilização de cintos em cima do look para agregar mais estilo.

Ou essa mistura de looks do dia a dia com peças de alfaiataria, para deixar o look mais elegante, mas ao mesmo tempo despojado.

5.      Foco na natureza

Não só as clássicas estampas coloridas, florais e tropicais da estação, mas também foco em tecidos mais naturais como linho e algodão.

Os tecidos de fibras naturais estão se tornando cada vez mais populares, não só em apoio a movimentos de sustentabilidade, mas também por conta dessa ligação entre o homem e natureza, buscar estar mais em contato com o natural e desacelerar.

6.      Cores claras

Por fim, também temos a tendência dos tons pastéis, que eu particularmente amo e acho uma fofura, e também a tendência do look todo branco.

Não se esqueça, você pode se vestir bem com modéstia. Não fique tão preocupado quanto as tendências do momento, apenas busque entender um pouco sobre combinações e poderá estar sempre bem vestido, para honra e glória de Deus, independente das tendências!

Ps: Todas as imagens são selecionadas com o intuito de mostrar os looks para que vocês possam entender e visualizar melhor a proposta. Joias e pinturas em geral que podem aparecer em algumas imagens devem ser desconsideradas, pois não incentivamos o uso.

As vezes somos tentados a pensar que esse assunto de vestuário se refere apenas ao público feminino e especialmente à classe mais jovem. Mas, já vimos por aqui que isso não é realmente verdade (clique aqui para ler mais). Os princípios divinos quanto ao modo de se vestir foram deixados para todo o povo de Deus em geral, independentemente de gênero, idade ou ocupação. Isso inclui também, nosso queridos pastores e obreiros.

Gosto sempre de lembrar que roupa é mensagem, portanto, nosso modo de se vestir comunica algo às pessoas que nos cercam. E se isso já é importantíssimo para membros leigos da igreja, o que dizer então dos pastores e obreiros que estão na linha de frente do povo? São os líderes espirituais da igreja, são os primeiros a serem vistos, são aqueles que têm uma responsabilidade toda especial de recrutar novos soldados para o exército do povo de Deus (assim como os demais, porém, sabemos que uma responsabilidade maior recai sobre eles) e seu vestuário tem uma influência maior sobre os outros do que eles mesmos podem imaginar ou se recordar. Deste modo, é importante que cada líder busque manter vivas em sua mente as mensagens preciosas que o Senhor deixou não somente quanto ao seu modo de viver, mas também de se vestir.

“[...] o ministério é um santo e elevado ofício, e os que aceitam essa posição devem ter a Cristo no íntimo, e manifestarem sincero desejo de representá-Lo dignamente perante o povo em todas as suas ações, no vestuário, no falar e mesmo na maneira por que o fazem. Nossas palavras, atos, comportamento, vestuário, tudo, deve pregar. Não somente com as palavras devemos falar ao povo, mas tudo quanto diz respeito a nossa pessoa deve constituir para eles um sermão.”¹

Quando estudamos sobre o assunto do vestuário na Bíblia e no Espírito de Profecia, somos constantemente chamados a nos vestirmos com simplicidade, dentre outras características. Porém, muitos nessa busca acabam pendendo para o extremo do desleixo pensando que estão assim em conformidade com os princípios que Deus nos deixou e que o bom gosto nada mais é que orgulho. Buscando fugir de um extremo acabam caindo no outro. Mal sabem do estrago que sua influência pode estar fazendo nas almas com quem entram em contato. O Espírito de Profecia alerta que:

“Um pastor negligente em seu vestuário, fere muitas vezes as pessoas de bom gosto e finas sensibilidades. Os que estão em falta a esse respeito devem corrigir seus erros, e ser mais ponderados. A perda de algumas almas será relacionada afinal com o desalinho do pastor. O primeiro aspecto impressionou desfavoravelmente o povo, pois não podiam de maneira alguma relacionar sua aparência com as verdades por ele apresentadas. Seu vestuário testificava contra ele; e a impressão causada foi de que o povo que ele representava era de uma desleixada espécie, que não cuidava nada de sua maneira de vestir, e os ouvintes não queriam nada com tal classe de gente.”² 

“A influência do pastor negligente em seu vestuário, é desagradável a Deus, e a impressão causada nos que o ouvem é de que ele não considera a obra em que se acha empenhado mais sagrada do que o trabalho comum. E não somente isso, mas, em lugar de lhes mostrar a importância do traje apropriado e de bom gosto, ele lhes dá um exemplo de relaxo e falta de asseio, que alguns não demoram em seguir. Deus espera que seus pastores, em maneiras e vestuário, representem devidamente os princípios da verdade e a santidade de seu ofício. Cumpre-lhes estabelecer um exemplo que auxilie homens e mulheres a atingirem norma elevada.”³

Isso tudo vale para pastores e obreiros, pois ambos estão na linha de frente do povo.

É preciso sempre lembrar que a Verdade nunca degrada, porém eleva. A mensagem que levamos é preciosa, portanto, precisamos cuidar para que estejamos em conformidade com ela. Certa vez ouvi uma jornalista falando que profissionais de sua área são ensinados sobre a importância seu modo de vestir também. Ao realizar o seu trabalho, eles não podem estar vestidos de qualquer forma. Devem estar trajados de forma elegante e com bom gosto, alinhando o seu vestuário à seriedade da notícia que estão comunicando, mas de uma forma equilibrada, para que não chegue ao ponto desse vestuário chamar mais a atenção que a própria notícia por conta de seu exagero e ostentação. O foco é a notícia, não quem a transmite, mas o vestuário deve estar alinhado com essa importância da mesma. E se eles já tem isso em mente, quanto mais nós (pastores, obreiros e membros) que levamos o evangelho, que nada mais é que a maior, mais séria e incrível notícia de todos os tempos?

Lembre-se do serviço realizado no tabernáculo. Ali o Senhor especificou, nos mínimos detalhes, como deveria ser o vestuário daqueles que iriam oficiar perante Ele⁴. Esse vestuário devia impressionar o povo quanto a seriedade do próprio Deus. Não era qualquer serviço que era realizado ali, da mesma forma, o ministério, hoje, também não é qualquer serviço. O Espírito de Profecia nos traz um alerta para que aqueles que receberam este chamado não rebaixem as coisas sagradas ao nível das coisas comuns através do desleixo, “falta de bom gosto na cor e no esmero do corte.”⁵

É claro que você não precisa de exagero e ostentação para estar bem vestido, na verdade, nem deve fazer isso, pois o Senhor nos chama a prezar pela modéstia (que é sinônimo de simplicidade) e discrição. Da mesma forma que sua influência sobre outros pode ser destruída pelo desleixo em seu vestuário, ao visitar famílias mais simples trajando-se de roupas dispendiosas, poderão ter uma influência negativa também. As pessoas que vocês atenderão podem se sentir mal ao ver o grande contraste entre a simplicidade e humildade de suas vestes e seu lar e a ostentação do vestuário do pastor ou obreiro⁶. Como em vários aspectos da nossa vida, nesse caso também é preciso equilíbrio. Modéstia no vestir nada mais é que isso: equilíbrio! Não caímos no extremo do desleixo (desaprovado por Deus) e muito menos para o extremo da vaidade e ostentação (tão desaprovado quanto o outro), mas prezamos pelo bom gosto e elegância sem pender para um desses lados.

No púlpito, cores escuras são recomendadas pelo próprio Espírito de Profecia como ideais e a impressão que essas cores passam é confirmada até mesmo por consultores de moda. Ternos pretos ou azul marinho, por exemplo transmitem seriedade, credibilidade e formalidade. O momento da pregação é algo sério e muito especial. É a palavra da Verdade que deve estar sendo proclamada e nada melhor que um vestuário que esteja alinhado com esta mensagem. Sem falar da elegância que esse tipo de look transmite, não é mesmo?

Além disso, essas peças são chamadas de peças coringas, ou seja, peças que são fáceis de combinar. Para dar uma equilibrada no visual fechado, é possível combinar com uma camisa mais clara. A camisa branca é um exemplo muito comum e que não tem erro (outra peça coringa)!

Meus queridos irmãos que são líderes na obra do Senhor, vocês têm uma obra preciosa. Lembrem-se que o exemplo de vocês causa uma grande influência sobre o povo. Até mesmo a sua maneira de se vestir. E assim era também no antigo Israel:

“Se os que ministravam no ofício sagrado deixassem de manifestar cuidado e reverência para com Deus, em seu traje e na sua conduta, o povo perderia seu respeito e sua reverência para com Deus e Seu serviço sagrado. Se os sacerdotes mostravam grande reverência para com Deus sendo muito cuidadosos e muito meticulosos ao comparecerem à Sua presença, isso dava ao povo elevada ideia de Deus e Seus requisitos. Mostrava-lhes que Deus é Santo, que Sua obra é sagrada e que tudo quanto se relaciona com o Seu trabalho precisa ser santo; que precisa estar livre de tudo que se caracterize pela impureza e falta de asseio; e que deve ser removida toda corrupção dos que se aproximam de Deus.”⁷

Espero que este artigo tenha sido útil para cada um de vocês e que os tenha relembrado desses princípios tão importantes. Meu desejo é que continuem firmes pelo direito, independentemente das circunstâncias! Não se esqueçam de Mateus 5:16! Que Deus os abençoe e que a graça e a paz de Cristo estejam sempre com vocês!

 ¹ WHITE, Ellen G., Evangelismo, p. 670 e 671

² WHITE, Ellen G., Evangelismo, p. 671

³ WHITE, Ellen G., Obreiros Evangélicos, p.174

⁴ Êxodo, cap. 28,

⁵ WHITE, Ellen G., Mensagens Escolhidas, vol.3, p. 251

⁶ WHITE, Ellen G., Evangelismo, p. 673

⁷ WHITE, Ellen G., Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 250 e 251

Provavelmente você já se fez essa pergunta alguma vez na vida ou já ouviu de alguém esse mesmo questionamento. Embora a resposta pareça clara para muitos, nem sempre é para outros. Por isso, hoje vamos refletir um pouco acerca disso. Afinal, jovens cristãos (bem como cristãos em geral) podem ou não estar na moda?

Bem, primeiramente precisamos compreender o que, de fato, é a moda. Se você pesquisar o significado da palavra, talvez irá se surpreender ao descobrir que a mesma nada mais é que um sinônimo da palavra costume, se referindo então a um “uso, modo ou costume que está em voga durante algum tempo”¹. Porém, a mesma também é comumente usada para se referir aos diversos estilos de vestuário usados em um determinado tempo na história, em uma determinada sociedade. E é nesse último aspecto que vamos nos ater, já que a dúvida que se surge quanto ao podermos ou não estar de acordo com a moda, enquanto cristãos, se refere a este aspecto.

Ao longo de muito tempo escutamos na igreja sobre os perigos da moda e como devemos passar longe da mesma. E não é sem razão que isso nos foi dito tantas vezes. Eu sei, eu sei, parece estranho dizer isso em um blog onde falamos muito sobre vestuário e, muitas vezes, utilizamos conceitos da moda para isso, mas você vai entender onde quero chegar 😄. A questão é que, é incontestável que o mundo da moda é, em muitos aspectos, perigoso para os cristãos e, de inúmeras maneiras, vai de encontro com o que a Palavra de Deus diz acerca do nosso modo de viver, bem como de se vestir. Quer ver alguns exemplos?

A Bíblia nos ensina princípios de modéstia e decência no vestir, em oposição a isso, no entanto, não é preciso ir longe nas pesquisas para encontrar tendências de moda extravagantes, imodestas e indecentes. Algumas chegam ao cúmulo do ridículo (no sentido estético mesmo), enquanto nós, como filhas o filhos de Deus, somos chamados a prezar pela beleza e elegância, como nosso Pai nos ensinou.

Além disso, tendências com um forte apelo ao consumismo, à vaidade e sensualidade também são encontradas nesse meio. O Espírito de Profecia chega a se referir à moda como tirana e a chama de “uma senhora que governa com mão de ferro”.² Muitos fazem dela um deus. Muitos despendem meios financeiros que nem possuem, apenas para aparentar algo que não são e satisfazer às instáveis mudanças que ela impõe, ferindo assim, o princípio da economia também.

“Satanás está atrás dos bastidores, inventando as modas que conduzem à extravagância no dispêndio de meios. Ao formar as modas do dia, ele tem um propósito definido. Sabe que o tempo e o dinheiro que são dedicados para atender às exigências da moda não serão usados para finalidades mais elevadas e mais santas. Precioso tempo é esbanjado para acompanhar o passo das modas que sempre estão mudando, mas nunca satisfazem. Tão logo é introduzido um estilo, são inventados outros estilos, e então, a fim de que as pessoas elegantes se mantenham elegantes, o vestuário precisa ser remodelado. Assim, professos cristãos, com o coração dividido, esbanjam seu tempo, dando ao mundo”.²

Ao observarmos esses e outros aspectos é fácil chegarmos à conclusão de que cristãos em geral não devem estar em conformidade com a moda e devem fugir de suas tendências e tudo o que seja semelhante. E, de fato, devemos passar longe de todos os pontos negativos mencionados acima, pois eles não estão de acordo com o que aprendemos nas Escrituras ou no Espírito de Profecia. Porém, não podemos simplesmente afirmar essa “proibição” quanto à moda em absolutamente todos os casos e vou te explicar o porquê:

E se eu te disser que até mesmo o pastor, o obreiro ou qualquer outro líder ou irmão da igreja está na moda? Eu nem os conheço, mas tenho certeza que pelo menos uma camisa social branca eles têm em seu guarda-roupas. Se não tiver, provavelmente será por gosto pessoal a respeito da cor e não porque acha que esta seja uma peça inadequada para um cristão. A verdade é que, camisa branca, bem como outras peças comuns no guarda-roupas de muitos cristãos são consideradas peças atemporais, ou seja, nunca saem de moda. Então, se a resposta à pergunta do título realmente for não em todos os aspectos, poderíamos dizer que todos (ou quase todos) os homens da igreja estão pecando por estarem “na moda”. Contudo, a realidade não é bem assim. Não há problema algum em usar esse tipo de peça, afinal, estas não ferem os princípios que o Senhor nos deixou (há exceções, é claro, mas não entraremos nesse mérito).

A questão é que há uma diferença entre seguir a moda em tudo o que ela faz ou dita e estar na moda. Você pode facilmente estar na moda mesmo sem saber que aquela peça que está usando é uma tendência atual. Nem toda tendência é nociva. Repito, nem toda tendência é nociva 😅. Existem sim, muitas tendências que estão de acordo com as instruções deixadas por Deus a nós. Não é necessário que mudemos nosso vestuário (se ele estiver correto) só porque é uma tendência de moda e, segundo alguns, não podemos, de forma alguma, estar em conformidade com ela. O Espírito de Profecia nos relata que:

“Caso o mundo introduza uma moda modesta, conveniente e saudável no vestir, que esteja de acordo com a Bíblia, não mudará nossa relação para com Deus ou para com o mundo adotar tal estilo. Devem os cristãos seguir a Cristo e fazer suas roupas conformar-se com a Palavra de Deus.”³

Nossa regra de fé e conduta é a Palavra de Deus. O que estiver dentro dos princípios que Ele nos deixou, independentemente de ser tendência ou não, podemos usar sem peso na consciência. Portanto, princesas e príncipes, a resposta para a pergunta “moças e rapazes cristãos podem estar na moda?” é: depende! Se for uma moda “modesta, conveniente e saudável” não há problema algum em vestir-se de acordo.

O que não podemos é ser escravos da moda, mudarmos nosso vestuário pelo mero amor a ela e não pelo desejo sincero de agradar a Deus. O que não podemos é permitir que a moda domine nossos pensamentos enquanto assuntos de interesses eternos são deixados de lado. Somos chamados a ter “nobre independência e coragem moral para andar corretamente”⁴ e nos vestirmos assim mesmo que o mundo e a moda estejam diferentes de nós. Caso surjam tendências que estejam de acordo com isso, estamos livres para aproveitá-las.

Pode o cristão estar na moda? Pode! Se esta não desagradar a Deus ferindo Seus princípios. Caso contrário, já sabem, podemos (e devemos) viver muito bem sem ela.

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¹ ROCHA, Ruth. Minidicionário

² WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 244

³ WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 242

⁴ WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 243